Vimos anteriormente que o espetáculo das “línguas”
faladas no culto sem interpretação produz um efeito nocivo na igreja por parte
dos incrédulos. Geralmente eles ridicularizam os crentes dizendo que estão
loucos (vs.23). A relutância em observar o padrão estabelecido por Paulo no uso
organizado das línguas no culto gera o comportamento exagerado de muitos
crentes pentecostais e neopentecostais. A consequência disso é que escandalizam
muitos descrentes. Em vez de atraí-los para Cristo
através do bom testemunho, que envolve o domínio próprio, a moderação e o bom
senso, os que “falam em línguas” sem tradução no culto em “êxtase frenético”
repelem os incrédulos. Em contraste, quando a Palavra de Deus é exposta de maneira fiel, produz
humilhação, quebrantamento, confissão de pecados, regeneração e fé nos
incrédulos (vs.24-25). O foco de Paulo neste trecho é que haja a convicção
de pecados por parte dos descrentes que estão presentes no culto.
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